Antes de tudo, o berço da palavra drible. Vem do inglês dribbling, ato de driblar,
gingar o corpo controlando a bola com o pé, enganar, ludibriar o adversário.
Você já viu jogo de futebol numa fazenda? Pois é, nele, quando menos se espera,
uma vaca invade o campo e o jogador tem que dar o drible da vaca,
ou seja, jogar a bola por um lado e sair correndo — da vaca . . . — pelo outro.
Foi o fenomenal Garrincha quem popularizou a expressão, pois ele, quando
menino, era useiro e vezeiro em driblar vacas de Pau Grande — não se
impressione, estou é falando do nome da cidade do Estado do Rio de Janeiro em
que ele nasceu . . .
O mais célebre de todos os dribles da vaca foi o que Pelé aplicou no arqueiro
uruguaio Mazurkievicz na Copa do Mundo de 1970, realizada no México. E com
requinte adicional: nem tocou na bola, enriqueceu a jogada com um drible de
corpo no goleiro!
Numa grande injustiça, essa obra-prima do futebol não teve final feliz: a bola
não entrou, tirou tinta da trave! Mesmo assim, até hoje provoca assombro em
quem revê o incrível lance do velho e fascinante esporte bretão. .
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