Uma das mais antigas raças de gatos domésticos do mundo. Na Europa, são conhecidas desde o início do século 17. Surgiram na região de Ancara, atual capiatal da Turquia, à qual também se atribui a origem de outras espécies de animais com pelo longo, como o coelho angorá, utilizado para fazer cashmere, peça de roupa muito apreciada para casacos e suéteres.
O gato angorá é brincalhão, dócil e amistoso. Muito apegado a seu dono, tem comportamento parecido com o de um cão. Não é fácil conseguir um exemplar, pois tem ninhadas muito pequenas. Sua pelagem é abundante, longa, farta e sedosa, sobretudo na região do pescoço e da cauda.
Exige escovação diária, além de banhos quinzenais, seu dono deve ser tolerante, pois o angorá gosta de estar dentro de casa refestelado em sofás e almofadas que, em razão disso, costumam ficar cheios de pelos - todavia, facilmente removidos. A escovação diária do angorá ajuda a remover o pelo morto e evita a sua queda pela casa, aliviando, assim, a alegria das pessoas que convivem com ele.
Esse bichos apresentam tufos de pelos nas orelhas e, quando brancos, possuem o nariz e os coxins palmares com coloração rósea. Os olhos são grandes e amendoados, azuis, âmbar ou ímpares (um azul e outro âmbar ou verde). O animal pode ser um complemento estético da sedução feminina. As grandes divas o aninham enroscado no colo, entre lençóis, com olhar lânguido e boca pronta para o amor.
O berço da palavra. Márcio Cotrim.
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