terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

QUARTA-FEIRA DE CINZAS


Quarta-feira de Cinzas 

A Quarta-feira de Cinzas marca, no calendário cristão, o início da Quaresma, que é um período de penitência e arrependimento de 40 dias que antecede a Páscoa. A data, também conhecida como "Dia de Cinzas", leva esse nome em referência ao ritual em que os cristãos recebem uma cruz de cinzas na testa. Essas cinzas são obtidas da queima das palmas usadas no Domingo de Ramos do ano anterior, às vezes misturadas com água benta. Além de simbolizar a conversão e o arrependimento dos pecados, a cruz de cinzas é um lembrete da efemeridade da vida humana, conforme a frase biblica "Tu és pó e para o pó voltarás" (Gênesis 3:19).

TIO SAM

TIO SAM


Segundo a versão oficial do governo norte-americano, a figura do Tio Sam (Uncle Sam, em inglês), que se tornou símbolo dos Estados Unidos em charges e outras ilustrações, originou-se a partir do comércio de carnes durante a guerra de 1812. Samuel Wilson trabalhava num abatedouro de propriedade do tio, Elbert Anderson, que fornecia carnes para o exército. Essa carne era identificada pelas iniciais E.A - U.S (de Elbert Anderson - United States). Um soldado perguntou sobre o significado das iniciais, e outros responderam brincando que era Elbert Anderson e Uncle Sam, referindo-se a Sam Wilson. A figura de Tio Sam representou primeiramente o exército americano, para depois se tornar um símbolo do país como um todo. Dizem que tem, de fato, uma grande semelhança física com o açougueiro que o originou.

CÁLCULO RENAL

CÁLCULO RENAL


O cálculo matemático e o cálculo renal têm na palavra latina calculus (= pedra pequena) o seu elo comum. Na Roma e Grécia antigas, as pedrinhas eram usadas para fazer operações aritméticas básicas. 

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

GREGÓRIO DE MATOS

 ORAÇÃO  GREGÓRIO DE MATOS

Na oração, que desaterra a terra,
Quer Deus que a quem está o cuidado dado,
Pregue que a vida é emprestado estado,
Mistérios mil, que desenterra enterra.

Quem não cuida de si, que é terra, erra,
Que o alto Rei, por afamado amado,
É quem assiste ao desvelado lado,
Da morte ao ar não desaferra, aferra.

Quem do mundo a mortal loucura cura,
A vontade de Deus sagrada agrada,
Firma-lhe a vida em atadura dura.

Ó voz zelosa que dobrada brada,
Já sei que a flor da formosura, usura,
Será no fim desta jornada nada.


RESUMO DO LIVRO MACUNAÍMA

Resumo do livro Macunaíma

Macunaíma nasceu numa tribo, localizada na selva amazônica, onde viveu por toda a sua infância. Tem dois irmãos, Maanape e Jiguê. Macunaíma tem vários defeitos que o diferem dos demais meninos: mentiroso, traidor, preguiçoso, adora falar palavrões.
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Na juventude, apaixona-se pela índia Ci, a Mãe do Mato, sendo este seu único amor, que lhe deu um filho, um menino que morre de forma prematura. Com isso, desiludida, Ci decide morrer e por meio de um cipó ela sobre aos céus, transformando-se em uma estrela, entretanto, antes ela deixa para Macunaíma o seu amuleto da sorte, a pedra muiraquitã. Macunaíma perde esse amuleto e descobre que ele foi levado por Venceslau Pietro Pietra, o gigante Piaimã, que morava em São Paulo. Então, o índio e seus irmãos resolvem recuperar a pedra. Portanto, sabiam que teriam que enfrentar o gigante, comedor de gente.
Chegando em São Paulo, Macunaíma vivencia diversas aventuras na tentativa de recuperar o amuleto. Em seguida, percorre várias regiões do Brasil, enfrentando outras aventuras, até o retorno de Piaimã, que o convida para uma macarronada, intencionado em comer Macunaíma. Porém, o herói mata o gigante e recupera a sua pedra.
Macunaíma e seus irmãos decidem retornar à Uraricoera, mas, ao chegar, não encontram sua tribo. Os irmãos de Macunaíma morrem no caminho devido à vingança do herói, que enfrenta os dias solitários até que um papagaio aparece e escuta toda a sua história.
O herói resolve nadar em um lago para se refrescar e é seduzido pela mãe-d’água Iara, que o despedaça. Ao sair das águas, sem várias de suas partes, Macunaíma consegue se colar; porém, não consegue encontrar uma perna. Sem ter mais o que fazer na terra, sobe ao céu e vira a constelação da Ursa-Maior. A história foi repassada a Mário de Andrade para ele a escrevesse através dos relatos do papagaio, conhecer de toda a história.



MACUNAÍMA

Macunaíma – Mário de Andrade

Macunaíma, a obra mais representativa de Mário de Andrade, é um dos primeiros romances do modernismo brasileiro – primeira geração modernista – que apresentam um caráter revolucionário no que tange aos aspectos formais ou temáticos, com linguagem dotada de neologismos e da fala popular. Esta obra é o primeiro romance que pratica os objetivos do Movimento Antropófago, criado por Oswald de Andrade.
Macunaíma é um romance ou novela com o subtítulo “o herói sem nenhum caráter”. Mário de Andrade tentou representar no anti-herói um ataque às desvirtudes nacionais e aprofundou nos defeitos que via no homem brasileiro. Esta obra traz misturas entre o fantástico, o mitológico, o lendário, o histórico e as crenças populares, reelaborando-as através de uma linguagem conforme as perspectivas da geração desbravadora de 1922, abrasileirando a língua, usando neologismos, populismos e regionalismos.
O livro foi escrito de 16 a 23 de dezembro de 1927, na chácara Pio Lourenço, próximo a Araraquara. Esta obra nasceu num ímpeto, embora o autor tenha estudado e sistematizado lendas, frases feitas, superstições, provérbios etc. Inicialmente Mário escreveu sete cadernos, que depois foram reduzidos a dois.

A difícil classificação da obra em romance ou novela é outro assunto que merece destaque. O próprio Mário de Andrade afirmou ser seu texto uma rapsódia, uma vez que, tal qual a rapsódia musical, mistura temas livres a músicas populares, com grande variedade de motivos populares. Se considerarmos o sentido antigo da palavra romance (como façanhas de um herói), podemos considerar Macunaíma como romance.